domingo, 8 de novembro de 2015

Introdução e Metodologia do Artigo Apresentando no 13º Encontro de Iniciação Científica e 1º Simpósio Científico do Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro "Victório Cardassi" - IMESB

Patente de Produtos Derivados da Biodiversidade Brasileira como Indicador Potencial de Inovação Tecnológica e de Sustentabilidade: Estudo Exploratório.[1]
Falbert Mauricio de Sena[2]; Izabel Lima de Melo Alves[3];Alessandra P. da S. Soares Ferreira[4]; Felipe Augusto Rodrigues Marrone[5];Márcio Donizete Fidelis[6].
RESUMO:
O artigo está dividido em três partes. A primeira volta-se aos conceitos de inovação tecnológica e técnicas de mensuração como são os indicadores, com atenção especial para patentes. Na segunda parte se analisa a vinculação entre desenvolvimento tecnológico e sustentabilidade ambiental apontando o uso da biodiversidade para fins econômicos como um instrumento potencial para conjugar as duas noções. Na terceira e última parte, busca-se investigar de forma exploratória como a empresa alvo do presente estudo se comporta frente aos potenciais do trinômio: inovação, biodiversidade e sustentabilidade. Para tanto, produziu-se gráficos que foram formulados a partir das informações colhidas no banco de dados do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e do Conselho Gestor do Patrimônio Genético (CGEN).  
PALAVRAS-CHAVES:
Inovação. Patente. Biodiversidade. Sustentabilidade. Ativos Intangíveis.
ABSTRACT:
This article is divided in 3 parts. The first part covers the concepts of Technological Innovation and measurement techniques focusing in patents.The second part analyzes the connection between technological development and Environmental Sustainability, using biodiversity as a potential instrument linking them.The third part explores through graphics developed based on information collected from the National institute of Industrial Property, and the Managing Council for the Genetic Patrimony to show how the targeted company combines potentially innovation, biodiversity, and sustainability.
KEY-WORDS: Innovation. Patents. Biodiversity. Sustainability. Intangible Assets.


INTRODUÇÃO

Desde que Peter Drucker afirmou que “estamos entrando na sociedade do conhecimento na qual o recurso econômico básico não é mais o capital nem os recursos naturais ou a mão de obra, e sim o conhecimento, uma sociedade na qual os trabalhadores do conhecimento desempenham um papel central” (1993, p. xvi, apud Hoffmann, 2011, p. 138), temos assistido um avanço sem precedentes nas formas de manifestação cada vez mais complexa dessa realidade. O futuro das organizações está cada vez mais dependente de como elas criam, incorporam, disseminam e utilizam em seus processos, produtos, serviços e sistemas, o conhecimento. Dessa forma:
As organizações da sociedade do conhecimento tenderão a desenvolver estruturas cada vez mais flexíveis e horizontalizadas, e a gestão de desafios consiste em adequar de forma sistêmica e integrada seus vários processos, entre eles os de gestão do conhecimento, da inovação e da sustentabilidade (HOFFMANN, 2011,  p. 140)
               
                Para a geração da inovação é necessária a conjugação de algumas variantes. Vale lembrar que a inovação é caracterizada por Schumpeter como “introdução de um novo produto e/ou qualidade, introdução de novos processos e/ou métodos de produção; novos mercados e novas fontes de matérias-primas, estabelecimento de novas formas de organização econômica, introdução de novas relações de trabalho” (1985, p. 169). Sem dúvida que o processo de criação implica simultaneamente em um processo de destruição, pois segundo Dupas (2007, p. 17), o capitalismo consiste em um:

[...] pujante sistema econômico (que) fez da tecnociência parte integrante da lógica do capital. Schumpeter colocou a evolução tecnológica como o motor indutor de um permanente impulso do capitalismo, pela “destruição criativa”; cada nova tecnologia destrói o valor das anteriores, criando um valor maior e garantido adequada acumulação e crescimento econômico.

            Para promover a inovação, as organizações necessitam criar ambientes que permitam uma dinâmica para a captação de informação e que a “transforme em conhecimento e estimule a criatividade que gera a inovação” (HOFFMANN, 2011, p. 141).




METODOLOGIA:


            O trabalho se pauta por uma abordagem metodológica de estudo de caso, mas de âmbito ainda exploratório. A produção, apresentação e análise dos dados possui enfoque quali-quantitativo.  A técnica bibliométrica é utilizada com a finalidade de quantificar, mediante consulta aos documentos de patentes, tecnologia produzida. A pesquisa se desdobra em duas etapas no período que vai de 05 a 22 de outubro de 2015.
A primeira etapa tem natureza quantitativa e se baseia em dados coletados no banco de registro de patentes e marcas do Instituto Nacional de Propriedade Industrial, se processa de forma diacrônica, a partir da identificação da evolução do registro de patentes levado a efeito pela empresa Natura S&A, desde o ano de 2004 até o ano2014. Dessa consulta resultou uma série de gráficos[7] que procuram demonstrar a evolução da produção de patentes para uma avaliação da capacidade de inovação da empresa alvo.
Um segundo desdobramento dessa primeira etapa é a analise do Relatório Financeiro e do Relatório de Bens Intangíveis da empresa em uma perspectiva sincrônica com os registros de patentes, buscando identificar as relações existentes entre bens intangíveis, na forma de propriedade intelectual, principalmente patentes de invenção, e ativos intangíveis, na perspectiva que estabelece o Manual Frascati.
Ainda nessa primeira etapa, o Banco de Dados do CGEn (Conselho de Gestão do Patrimônio Genético) foi objeto de monitoramento para avaliar as autorizações de acesso aos recursos genéticos e ao conhecimento tradicional eventualmente associados à biodiversidade tal como determina a legislação pertinente. Também aqui foram produzidos gráficos para traduzir e representar essa etapa importante na bioprospecção de princípios ativos para uso industrial e comercial.  
Uma segunda etapa do trabalho possui natureza qualitativa com vistas a valorar a conjugação desses três elementos, a saber: inovação tecnológica, patentes e ativos intangíveis, evidenciando a importância crescente que esses últimos passaram a ter no contexto do capitalismo informacional, buscando saber em que medida a empresa alvo tem se aproveitado da capacidade de utilizar a biodiversidade como insumo para seus produtos e processos, refletindo também com as possíveis limitações enfrentadas pelas instituições que trabalham nesse setor. Na perspectiva qualitativa a pesquisa busca interpretar, contextualizar, refletir sobre os dados produzidos na primeira etapa. Leva em conta a análise conceitual representada pelo trinômio: inovação, biodiversidade e propriedade intelectual (patentes).
Tendo em vista as dimensões do presente artigo, que impossibilitam o registro de todos os dados e as discursões mais aprofundadas de seus resultados, os pesquisadores disponibilizaram uma análise mais detida no link indicado no blog mencionado na qualificação do primeiro autor: www.direitoambiental-falbert.blogspot.com.br.






[1] Trabalho apresentando na 13ª edição do EIC (Encontro de Iniciação Científica)/1º SIC (Simpósio Internacional Científico), realizado nos dias 5 e 6 de novembro de 2015, em Bebedouro (SP). GT Marketing e Vendas.
 [2] Professor de Direito Ambiental e Urbanístico do Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro “Victório Cardassi” – IMESB. Especialista em Direito Ambiental pela Universidad de Castilla-La Mancha/Espanha.  Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto FDRP/USP.  Coordenador do Grupo de Pesquisa “Direito Fundamentais, Tecnologia e Sustentabilidade”. Blog: www.gptekne.blogspot.com.br
[3] Graduanda do 4º Ano do Curso de Administração do Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro “Victório Cardassi” – IMESB. Membro-Pesquisadora do Grupo de Pesquisa “Direitos Fundamentais, Tecnologia e Sustentabilidade”.
[4] Graduanda do 3º Ano do Curso de Administração do Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro “Victório Cardassi” – IMESB. Membro-Pesquisadora do Grupo de Pesquisa “Direitos Fundamentais, Tecnologia e Sustentabilidade”.
[5] Graduando do 2º Ano do Curso de Direito do Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro “Victório Cardassi” – IMESB. Membro-Pesquisador do Grupo de Pesquisa “Direitos Fundamentais, Tecnologia e Sustentabilidade”.
[6] Graduando do 5º Ano do Curso de Direito do Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro “Victório Cardassi” – IMESB. Membro-Pesquisador do Grupo de Pesquisa “Direitos Fundamentais, Tecnologia e Sustentabilidade”.
[7] Gráficos reproduzidos no blog: gptekne.blogspot.com.br

Gráficos Elaborados para o Artigo: "Patente de Produtos Derivados da Biodiversidade Brasileira como Indicador Potencial de Inovação Tecnológica e de Sustentabilidade: Estudo Exploratório".


Patente de Produtos Derivados da Biodiversidade Brasileira como Indicador Potencial de Inovação Tecnológica e de Sustentabilidade: Estudo Exploratório.[*]


[ * ] Trabalho apresentando na 13ª edição do EIC (Encontro de Iniciação Científica)/1º SIC (Simpósio Internacional Científico), realizado nos dias 5 e 6 de novembro de 2015, em Bebedouro (SP). GT Marketing e Vendas.
Autores: Falbert Mauricio de Sena[1]; Izabel Lima de Melo Alves[2];Alessandra P. da S. Soares Ferreira[3]; Felipe Augusto Rodrigues Marrone[4];Márcio Donizete Fidelis[5].


[1] Professor de Direito Ambiental e Urbanístico do Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro “Victório Cardassi” – IMESB. Especialista em Direito Ambiental pela Universidad de Castilla-La Mancha/Espanha.  Mestrando em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto FDRP/USP.  Coordenador do Grupo de Pesquisa “Direito Fundamentais, Tecnologia e Sustentabilidade”. Blog: www.gptekne.blogspot.com.br
[2] Graduanda do 4º Ano do Curso de Administração do Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro “Victório Cardassi” – IMESB. Membro-Pesquisadora do Grupo de Pesquisa “Direitos Fundamentais, Tecnologia e Sustentabilidade”.
[3] Graduanda do 3º Ano do Curso de Administração do Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro “Victório Cardassi” – IMESB. Membro-Pesquisadora do Grupo de Pesquisa “Direitos Fundamentais, Tecnologia e Sustentabilidade”.
[4] Graduando do 2º Ano do Curso de Direito do Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro “Victório Cardassi” – IMESB. Membro-Pesquisador do Grupo de Pesquisa “Direitos Fundamentais, Tecnologia e Sustentabilidade”.
[5] Graduando do 5º Ano do Curso de Direito do Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro “Victório Cardassi” – IMESB. Membro-Pesquisador do Grupo de Pesquisa “Direitos Fundamentais, Tecnologia e Sustentabilidade”. 


3.3  Apresentação Preliminar da Coleta nos Bancos de Dados do INPI e do CGEN.


GRÁFICO 1: Concessões de acesso e uso dos recursos genéticos da empresa Natura S/A




Fonte: Elaboração própria a partir da consulta ao banco de dados do CGEN. Período de 2004-2014.

            O Gráfico 1 assinala que a empresa, objeto de estudo,  apresentou uma variação acentuada quanto a solicitação de acesso e uso dos recursos genéticos que lhe interessava. A hipótese que merecerá um estudo mais preciso é que o aumento nos períodos de 2004 e 2014 tenha influência do marco legal que estava sendo elaborado exatamente nesses períodos. Isso indica que a falta de segurança jurídica pode desestimular os emprendedores e investigadores científicos.
            Em outro gráfico[1], são identificados as espécies vegetais mais acessadas pela empresa. São espécies prevalecente no bioma amazônico, o que pode vir a exigir uma reflexão mais detida sobre os potencial que essa região apresenta para a bioprospecção de recursos genéticos. O gráfico 2, abaixo, representa a totalidade das patentes da empresa Natura, incluindo invenções como refil e substâncias sintéticas, que tem a finalidade de ser comparada com o gráfico onde prevalece as patentes somente de acessos aos recursos genéticos.





GRÁFICO 2: Evolução dos pedidos de patentes da Natura
S/A junto ao Instituto de Propriedade Industrial - INPI





           
O comportamento dos dados indica, de forma preliminar,  um número reduzido de patentes oriundas de recursos genéticos. Quando comparados ao número de patentes concedidas para outros produtos, como moléculas sintéticas, como dissemos,  existe uma grande discrepância. Mas o que mais chama a atenção é quando se compara com o gráfico 1, onde as solicitações de acesso aos recursos genéticos são bem superiores aos pedidos de patentes, o que nos leva a considerar a questão de que o tempo de desenvolvimento de patentes a partir dos recursos genéticos é extremamente longo, o que pode dar margem às discursões no que diz respeito às condições e impactos para o desenvolvimento de tecnologia a partira da biodiversidade no Brasil.
É unanimidade entre os especialistas que a transformação de pesquisa em desenvolvimento de produtos ou processos requer um lapso temporal que se não devidamente considerado pode inviabilizar o investimento em inovação. A nova legislação, a Lei 13.123/2015, diagnosticando esses gargalos para o processo de criação de valores a partir da biodiversidade trouxe importantes mudanças, desburocratizando as solicitações de acesso e uso dos recursos genéticos



[1] Apresentando no Blog: gptekne.blogspot.com.br

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Número total de pedidos de depósitos de pedido de patente de invenção, no período de 2004 a 2014

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI, 2015), uma autarquia federal, com vinculo no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), responsável pelo registro de desenhos industriais, pela concessão de patentes, dentre outros serviços, afirma que a lei de propriedade industrial de nº. 9.279/96, define os requisitos de patenteabilidade, invenções patenteáveis e não patenteáveis, conceitua a invenção e regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial (patente de modelo de utilidade, marcas, patentes de invenção, desenho industrial e indicação geográfica). Destaca ainda, que a natureza de proteção da patente de invenção (PI) tem vigência de 20 anos, enquanto que a patente de modelo de utilidade (MU) tem vigência de 15 anos.
Há uma percepção clara nas pesquisas dos pedidos no INPI, conforme relata o diretor executivo do Inova Unicamp, o advogado Daniel Adensohn de Souza, especialista em propriedade intelectual, nas notícias online, Amcham (2015), que o fato de se fazer o depósito do pedido de patente, isso não lhe dá o direito automaticamente à sua propriedade, ou seja, isso só acontece ao final do exame, podendo demorar em torno de 10 a 12 anos para o objetivo da concessão. Mas ainda enfatiza Souza, que há alternativas para tentar acelerar a concessão de patentes, onde algumas empresas começam o processo em países onde a concessão é mais rápida. Logo que os exames internacionais de validação ficam prontos, os resultados são levados ao INPI, com possíveis chances de aprovação, e isso acaba por gerar um reforço para a probabilidade do invento ser patenteado no Brasil, conforme previsto em lei. Porém, segundo revista PEGN (2013), tornando-se uma patente válida em todo território nacional, o depositante pode também assegurar proteção e/ou reivindicar prioridade sobre seu invento, modelo de utilidade ou desenho industrial por meio da prioridade unionista, através da Convenção da Unidade de Paris (CUP), responsável por regulamentar a propriedade industrial em termos internacionais, dentro de um prazo determinado, durante o qual o seu pedido não poderá ser invalidado por atos de outras pessoas. A prioridade deve ser reivindicada no ato do depósito até o prazo máximo de 12 meses para Privilégio de Invenção (PI) e Modelo de Utilidade (MU) e 6 meses para Desenho Industrial. Portanto, a isso equivale supor que se trata de uma salvaguarda, por um prazo determinado, fornecida ao inventor que depositou seu pedido em um dos países membros da União e que a sua inovação não será usurpada por qualquer pedido idêntico ou por sua publicação, exploração, uso ou concessão da patente.
Salientar que poucas vezes a Natura aparece como depositante, mas se cruzarmos as informações onde ela figura com outras Instituições como a Unicamp (de acordo com o pedido de patente nº PI 0802052-3 data depósito 19/03/2008), é possível afirmar que certamente existem outros depósitos de uso da Natura, mas que não estão em seu nome.
O marco legal é fundamental para a pesquisa, a medida provisória 2.186/2001, que regulamenta a exploração, concessão e uso dos recursos genéticos e do acesso ao conhecimento tradicional associado à biodiversidade. Se transformou na Lei de Biodiversidade 13.123/2015. Esse pico se dá primeiro porque o investidor sente segurança, pois há uma lei que regula. Isso ressalta a importância das instituições devido à regularização da lei de biodiversidade e passa a existir uma perspectiva positiva e as instituições avançam com suas pesquisas, pois se sentem asseguradas. Portanto, sempre que existir um marco legal que regulariza uma área de pesquisa, as instituições ficam otimistas e investem em pesquisas, pois há garantia de retorno financeiro.
Para cada ano entre 2004 a 2014 o número de pedidos de patente, bem como o número de concessões dos elementos biológicos da Natura Cosméticos S.A.  é possível notar que há mais solicitações de pedidos de depósitos do que as devidas concessões, como também se percebe que nos anos de 2006, 2007, 2012 e 2014 não houveram nenhum pedido de depósito de patente.

Concessão e Recurso genético
Ano 2004


Pedido
Concessão
Recurso genético
PI 0409264-3
14/04/2015
 Polissacarídeos
PI 0402633-0
N/C
Castanha e Maracujá
PI 0403269-1
N/C
Buriti (Mauritia flexuosa)
PI 0403781-2
23/10/2007
Cupuaçu
PI 0404331-6
N/C
Extrato do Café
5
2

Ano 2005


Pedido
Concessão
Recurso Genético
PI 0500886-7
24/04/1990
Extrato de Jambu
PI 0501569-3
29/09/2015
Carnaúba e Cupuaçu
PI 0503875-8
N/C
Cupuaçu, Murumuru e Karité
3
2



Ano 2006




0









Ano 2007




0









Ano 2008




Pedido
Concessão
Recurso Genético
PI 0814808-2
10/06/2008
Manteiga de Sapucainha
PI 0816292-1
03/09/2008
Passiflora
2
2



Ano 2009




Pedido
Concessão
Recurso Genético
PI 0914137-5
N/C
Sementes de Jatobá
PI 0916977-6
N/C
Manteiga de Ucuuba
PI 0922961-2
N/C
Cacau (Theobroma cacao)
PI 0923025-4
N/C
Castanha do Pará
4
0



Ano 2010




Pedido
Concessão
Recurso Genético
PI 1012550-7
N/C
Jenipapo
BR 11 2012 010075-0
N/C
Sapucainha
BR 11 2012 009369-0
N/C
Clerolobium
3
0



Ano 2011




Pedido
Concessão
Recurso Genético
BR 11 2012 014566-5
N/C



BR 11 2014 004854-1
N/C



2
0



Ano 2012




0









Ano 2013




Pedido
Concessão
Recurso Genético
BR 11 2015 007102-3
N/C
Lipídios vegetais
1
0



Ano 2014




0




0
0